quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O dia D ou melhor o dia M...

Chegou a hora de contar como foi o parto do Matias.
Então, no dia 20 levantei-me com o maridão por volta das 8.30 e dei-lhe logo os parabens(o meu filho fez o brilharete de nascer no dia dos anos do papá), fui à casa de banho e reparei que estava a sair o resto do rolhão mucoso e sempre acompanhado de sangue juntamente a isso vieram umas pontadas nos rins nada de especial mas o suficiente para dizer ao marido que era melhor não ir trabalhar. Ele tomou o seu duche e arranjou-se e de seguida fui eu, tomamos o pequeno almoço e as dorzitas continuavam e o sangue tambem. Esperei mais algum tempo e por volta do meio dia fomos ao hospital, fizeram o toque e diz a medica "tem o colo do utero completamente apagado e 2 dedos de dilatação, está para muito breve", mandou-me para casa andar um pouco e voltar se as dores apertassem, fui a casa comi, deitei-me um pouco e por volta das 16.30 ja não aguentava as dores nos rins, que afinal eram contracções (as minhas foram todas nos rins não tive nem uma na barriga) cheguei ao hospital as 17.15, quando fui vista tinha 3 dedos de dilatação, deram uma bata daquelas lindas e perguntaram se queria ir lá fora disse logo que sim, fui ao pé do maridão até que veio uma enfermeira e me levou para o bloco de partos. Chegada a sala de partos confirmaram a dilatação que já era de 4 dedos, ligaram-me ao soro acompanhado de oxitocina e ao medidor de tensão e de seguida perguntaram-me se queria epidural, eu disse prontamente que sim e mandaram chamar a anestesista, não foi facil dar-me a epidural mas após 5 picaditas lá conseguiram por o cateter e la veio a milagrosa, aconselho a todas as meninas as dores passam completamente e não se sente nada de especial quando colocam o cateter. Depois disto chamaram o papá, eram umas 19.30 (foi tão bom te-lo pertinho de mim)e ali estivemos, muisica ambiente, media luz... Por volta das 20.30 o papa foi comer porque aquilo parecia estar para durar tinha 5 dedos de dilatção e a previsão era para que nascesse de madrugada, às 21h rebentaram-me as aguas, chamo a enfermeira, ela faz o toque e eu pergunto "então ainda falta muito?" ao que ela respondeu, "não, tem a dilatação completa vai nascer, alguem que chame o pai".
Eu- "vai nascer aqui? já não vamos para outra sala"
Enferm.- "vai, não gosta desta sala com esta florzinha pintada na parede?"
Eram 4 enfermeiras maravilhosas, mas tiveram que chamar os medicos porque o Matias nasceu com o auxilio de ventosa porque eu estava sem ar e ele também estava a baixar a pulsação, elas nao exitaram e chamaram logo os medicos. Às 21.40 nasceu o nosso tesouro levaram-no logo para o aspirar e dar um pouco de oxigenio e 10 minutos depois lá o trouxeram e foi um momento que jamais esquecerei. Cheirá-lo e senti-lo foi magico, ver o pai pega-lo pela primeira vez foi algo que nem tenho palavras para explicar...
Estiveram imenso tempo a cozer-me, deram-me 3 anestesias locais porque quando ele nasceu o efeito da epidural ja estava a passar!!!
Depois de tudo isto ele estava muito cansado e não mamou mas com nasceu com um indice de glicémia muito bom disseram para não insistir. Levarm-nos para o quarto e lá permanecemos durante 3 dias apenas com a visita do papá uma vez que as visitas estavam limitadas devido à gripe A.
Tenho que deixar aqui um agradecimento a todas as enfermeiras, medicos obstetras e pediatras e auxiliares do Hospital Garcia de Orta que são todos pessoas maravilhosas. A nivel de maternidade o hospital superou as minhas expectativas. Como vêem após uam gravidez muito chata que não me deixou muitas saudades não me posso queixar do parto, infelizmente não posso dizer o mesmo da amamentação mas esta história fica para depois!!!

(ainda na sala de partos)

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